segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Exorcismo


Ontem gritei para o mundo a minha raiva e o meu horror. Ninguem me ouviu. Mas meu clamor nao foi em vao. Meus demonios saltaram do meu corpo. Eu fui exorcizada. Saio o negro e tudo o que me atormentava. Senti a agua gelada daquele rio entrando pelo meu cranio ate os meus pes, limpou-me a alma, me purificou por inteira. Hoje minha alma e espirito estao tenros, posso sentir a leveza e a suavidade. Minha aura nao mais negra de pesadelos, agora branca e quente.

Ontem expurguei a mim mesma tal como fogo e carvao. Me desfiz, sumi, virei po.

Hoje renasci como um novo calice de vinho transformado. Comparado a agua cristalina do rio congelado. Passei por um momento de estagnacao do meu ser. Minha mente estava perdida e confusa. Meus orgaos paralizados com a dor. Minhas emocoes `a flor da pele. Sentindo odio e frio ao mesmo tempo e correndo em sentido contrario. Lagrimas soltas sem direcao. Luzes e esperancas apagadas. Totalmente transtornada somente esperando o tempo. Ate que um dia eu resolvi gritar, explodir, revelar ao mundo e a mim mesma minhas verdades e minhas mentiras.

Nao negar meu passado mas destacar meu futuro.

Minha segunda pele se rompeu como uma armadura, mostrando tudo o que eu havia guardado e escondido. Meus medos e minhas vitorias, minha vida e minha morte.

Forcas voltam a correr em minhas veias, o azul mais puro que o ceu.

A energia flui calmamente assim como a brisa nas folhas.

Nao sou mais um paira, renasci e me criei mais forte e soberana.

Das trevas eu sai e nas trevas enterrarei minhas caveiras, meus remorsos e meus temores.

A vida se refaz a partir de uma gorda semente transformada de um pingo d'agua de solidao.

Sozinha cresce e folhas surgem. Revigorante e viva. Nua, bela e forte.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Demônio e Menina



Aquela escuridão que me atormentava..

Sinto ainda o frio daquele olhar..

O demônio que se aflorava dentro do meu corpo e dos meus sonhos,

Ele que me abraçava e me condenava até a última gota de sangue...

Me sentia protegida com seu ódio mortal,
me trazia de relance momentos felizes...

E que de certo me trazia cada vez mais ódio de seu coração...

E eu tão só..

Ele me domava com seus braços e asas..

Me fazia sentir a mais pura essencia da ilusão...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pensamentos e pipas


Uma pipa no ar que nem no filme do "Caçador de pipas",
uma brisa que leva e tráz a pipa, não só o objeto, mas tráz uma leveza,
uma liberdade de se sentir liberto de algum modo,
de sentir que o mundo não é só aquele, que existem outras realidades,
que temos nossas escolhas, nossas atitudes, que estamos diante do certo, e do oposto,
e ela lá em cima no alto, olhando por nós, livre, leve e solta,
assim como um pássaro, graciosa como uma borboleta,
ela quase nos sorri de tamanha beleza.

Nós sentimos uma felicidade, uma falta de como éramos crianças,
de que parecia que o tempo nunca ia passar, que seríamos pra sempre criança,
que levaríamos a vida numa eterna brincadeira,
que apesar de toda brincadeira serem etapas básicas do conhecimento que viria logo adiante,
nós seríamos pra sempre felizes, nunca sofreríamos,
teríamos sempre sensações como a própria pipa, de ir ao longe e sempre voltar,
apesar de um corte, sempre emendar e levantar, não choraríamos por causa de derrotas,
não sentiríamos o peso do fracasso, sabendo que no dia seguinte iríamos ter outra pipa em mãos.

A suavidade, faz lembrar dos nossos sentimenos,
de quanto somos sensíveis, de quanto precisamos de um combustível
que não o vento, mas que precisamos de paz, a paz que se conquista as alturas,
que é conquistada pelo trabalho, pela persistência.

A competição entre várias e várias pipas e pessoas, mostra a resistência
de um mundo mas competente, de pessoas capazes de fazer e dar o melhor de si,
de mostrar ao mundo sua capacidade diante de todos.
A vitória detalha o quanto é importante um vencer para que sirva de exemplos
a outros. Para que mostre o quanto é importante e saboroso o gosto da vitória,
voltar com um sorriso gigante, e trazer coisas boas a quem merece de fato.

A euforia de ganhar uma nova pipa e levar pra casa, cuidar dela,
e levar para um dia novo de conquistas talvez.
A ansiedade por vencer, por ao menos conquistar um lugar ao sol.

Lembranças de uma infância marcada por alegrias e tristezas..


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O Sistema


Por que devemos seguir o sistema?
todos iguais seguindo os mesmos ideais, todos vestidos iguais, todas as caras iguais,
manias iguais, aparências iguais, gestos iguais, atitudes iguais, e qual a diferença?.
Não existe diferença, se seguir o sistema é obedece-lo então as regras não mudam,
as regras são sistematizadas, e quem não cumpri-las é jogado para fora do sistema, ele é único e inigualável, ele é o todo e o mundo é o sistema.

Agora, se você quer pular fora do sistema sem chocar o mundo ao seu redor,
se você pretende mudar o sistema, criar novas regras, isso é possível ?!.
Todos as relações, todas as idéias, todas as trocas iguais,
e você ainda assim quer burlar. Criar um novo sistema, fazer a diferença e trocar teorias, o mundo te vê com outros olhos, te pune, te persegue até que você esqueça do sistema atual e volte para o antigo e retórico, e será que você está preparado para o novo sistema?

O sistema não quer que você faça tudo o que é proibido mas que você mude a sua maneira de pensar, sem pré-conceitos quaisquer, e ainda assim fazer de você uma nova pessoa
em meio a muitas, e você quer chamar atenção que o igual não chama, não atrai. Você pretende desfazer regras, o que não é proibido, mas o que é visto com olhares de apreensão, você apenas quer mudar a visão, o outro lado do leque, ver de uma outra posição, a posição do telespectador, a posição de quem assiste, trocar a visão dele, a idéia e a mente dele, você pensa em progredir, em aceitar as novas sensações.

O que te importa saber se fulano é quadrado e se o mundo é oval ?.

O que muda na sua vida ter visões tão incoerentes e tão adversas ?.


Você apenas quer ler e redescobrir um novo lado, você quer crescer e se desenvolver.
As pessoas esperam que você mude e que você continue sempre dentro daquele quadradinho pontilhado, um passo a mais e você cai no abismo.

E se você quiser cair no abismo ?

E se quiser ficar livre das imposições ?

E se conseguir sentir o frio lá fora ?


Mesmo que se espatife, mesmo que se quebre e se rasgue, vai fazer alguma alteração no sistema.
Você se decodifica, quebra regras, quebra códigos, e você se torna diferente, você não é mais um código como o mundo queria que você fosse, você agora tem liberdade de expressão.
Liberdade pra mostrar o que é você, a que mundo você pertence, e o que faz a sua vida se movimentar. Você não tem limitações, você tem o poder de ir e vir, as pessoas não mais te olham indiferente, te olham de forma variada, não mais te analisam, não te inspecionam, não te vasculham por dentro e por fora, não procuram saber o porquê disso ou daquilo..
Você segue a nova formação de acordo com a sua linha de pensamento,
você não mais burla regras, você as segue de acordo com o que você é e o que você pode!.

O sistema serve agora para você criar vertentes, você não é mais aquele do passado,
você agora pertence a uma nova era, você é você e não mais os outros, você não é mais uma marca, ou um estilo. Você pode compreender o outro e abrir outros caminhos para aqueles que desejam mudar o sistema.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Surf Positive Vibrations


Surf não é somente estilo de vida, é encontrar os poderes e as forças da natureza dentro de uma mesma atividade. É trazer virtudes a quem pratica, e técnicas de manuseo tanto corporal quanto mental. O balanço, a movimentação, a magia de cada surfista expõe seu momento lúdico, seu trajeto do início remando até a onda, seu percurso sob a onda, e seu final até a última batida da prancha com o firmamento. Em seu caminho, seus olhos centrados ao horizonte logo à frente, seus objetivos de vitória, seus braços de acordo com o seu equilíbrio e o remelexo do mar, suas pernas tocando a prancha com leveza, dando batidas, cortes, rabetadas, aéreos, giros, dançando com a música que faz bailar ondas enigmáticas de formas e tons variados. Para o iniciante ou amante do surf, a harmonia, a paz, a sintonia é a mesma de um bom dia de surf, de estar em contato com o mar, a paisagem, as gaivotas em seu vôo rasante bem próximo a água, o céu anelado ao sol dando intensidade ao mar e a todo o colorido, suavizado por vibrações positivas. O surfista é recebido com vivas de um dia maravilhoso de puro surf e bem-estar. E quando se tem mais de um no mar, a surfar também, e simpatizam com todo o ambiente, viram amigos eternos daquela suntuosa vivacidade de alegrias e desafios. Pois não só de alegria, mas atenção e respeito são ideologias vivenciadas ali. Assim como temos nossos "dias de cão", o mar também impõe respeito aos que adentram nele, suas ondas fortes, suas correntezas devastadoras, onde deve haver precauções e cautelas suficientes para reunir tudo o que há de bom e aproveitar momentos de glória. Em seu conjunto e concepção, é inserido assim como em qualquer tarefa, respeito à tudo, à todos e à si mesmo, vindo de onde quer que seja.
Estilo do surf é ter saúde, respeito, atitude e vida.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


A morte

Do vazio não o vejo, nem me vejo,

não vou adiante, não sigo, não sou ninguém.

Da noite, meu espírito retorna a seu lar,

perfura seus sonhos mais negros,

infiltra medo e ódio.

A vida não me traz nada além de

raiva de mim mesmo, não me traz

nada fulgurante do fogo verdadeiro

das larvas do inferno.

Algo se mexe, não é meu coração,

pois não há nada além de mágoa.

Me encontro perdido no meio das trevas.

A você não resta nada, a não ser seguir,

eu não me movo, mas você tem o livre-arbítrio,

ao qual eu reneguei, e desta vida não tenho mais.

A morte me traz a vida da que nunca tive,

a solidão me alimenta do sangue mais frio

visto além da Terra e de qualquer outra dimensão.

Profundo me encontro, e daqui não vou sair,

cabe a você sair, e me deixar lamentando

e ardendo no fogo em que estou agora e sempre.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Em Busca da Felicidade


Dá pra ser feliz sozinho?
Dá pra ser feliz só na companhia de amigos?
Irmãos de luz conseguem viver através do tempo e da eternidade.
Nós humanos conseguiríamos sobreviver sem relações físicas?
Conseguiríamos viver só com amor fraternal?
Monges vivem felizes em busca de paz espiritual no alto de montanhas,
Padres vivem em mosteiros longínquos em busca de uma fé interior,

Freiras vivem a disposição dos ensinamentos Dele ajudando os mais fracos,

Santos se livraram dos prazeres mundanos e se juntaram em prol de uma mesma causa
em benefício dos outros.
E nós? nós conseguiríamos nos dias de hoje, que digamos ser tão moderno,
tão cheio de informações, cheio de oportunidades, e abarrotado de novas sensações, nós voltaríamos para o interior em busca do nosso eu?
Por que atualmente nós pensamos que só seremos felizes com outras pessoas?,
Por que não podemos evoluir e nos destacar em meio de muitos por nós mesmos,
através de conhecimentos, e achar uma nova fórmula da felicidade? Gostaria de ter uma solução para cada uma dessas perguntas, gostaria mesmo que tivesse um remédio que nos deixasse felizes por tempo prolongado e que não nos desse a idéia de solidão, de carência, de que precisamos de companhia para viver. Sim, eu realmente preciso agora de um remédio como esse, onde eu poderia ajudar outras pessoas e viver para outras pessoa, assim como que esquecesse de mim e dos meus problemas por uns instantes, Eu viveria em paz comigo mesma apenas por aqueles instantes, iria respirar melhor sabendo que o mundo não é tão difícil como se parece, como não há razões para desespero em nenhum momento, e que somos capazes sim de viver para nós e por nós, fazer tudo para o nosso sucesso sem depender de ninguém. Fazer de tudo mais simples, fazer de meros problemas um acaso a ser resolvido. Simples, simples, fácil, tudo muito mais fácil. Andar de bicicleta, correr pela rua sozinha, pular e saltitar sozinha sem ninguém te chamar de maluca, se ninguém te proibir de qualquer coisa que seja, e você, só você poder sentir o gosto, o sabor da liberdade, ver o sentido de estar sozinho, mas estar consigo, se sentir bem, e sorrir, sorrir como nunca antes, tocar flores e sentir o aroma das rosas, seria assim que você se sentiria diante do mundo, leve, no seu mundo e ao mesmo tempo no mundo de todos, apenas com as suas sensações, a sua alegria, que por si só contagia a todos, mas tudo isso por você, não pelo outro, você está contente, vc se contenta com a sua harmonia interior. E não mais depende dos outros, atinge um ponto em que todos deveriam alcançar, um ponto de paz, luz e crenças, suas, somente suas, o tempo pára ali, e você segue a sua vida, segue e segue..

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Homem


Salve os homens da injúria, do desatino, da ilusão,
da invasão, do ódio,
da guerra, do ciúme, da inveja, da tristeza.
Os homens feitos para paz, se consolidam como uma muralha,
se materializam como verdadeira
s rochas, sentimentos
de intensa matéria, de luz,
e de tranquilidade.
Leve e feliz, o homem sabe viver,
sabe deixar as coisas acontecerem,
ele sabe, ele crê e ele imagina,
tudo acontece, e ele flui, ele relaxa,
ele
tem a sua vez de ir, de cantar, de dançar, de ler, de escrever e de correr.
Uma dádiva, uma palavra de perdão,
um alívio, desculpas.
Nada que nao diga o que o homem deve ser ou não,
ele é ou ele não é,
ele pode ser digno ou não,
digno de palavras, digno de sentimentos, digno de amor, digno de ter oportunidade de viver.
Ele nada mais é do que um ser humano,
pode ter alegria como pode ter tristeza. Mas as lágrimas são como a chuva, elas caem, e se vão.
Um dia elas podem voltar n
ovamente, mas num outro dia, numa outra época e por outro novo motivo. Lava, purifica, deixa o espírito novo.
O homem
é como uma flecha, tem rumo e destino certo, não sabemos onde vai cair de fato, mas completará seu caminho.
O homem cria, erra, refaz, desfaz, se desculpa,
se culpa, é dominado, é conquistado, mas aprende.
Acredita no potencial do outro, desacredita, mas confia, observa, e imagina.

Ele é mais do que seu pensamento,
mais do que a força e mais do que o seu próprio eu. Ele está em sintonia e em harmonia. Ele vê e pergunta.
Ele pensa e argumenta.
Ele protesta.

Ele tem seu livre-arbítrio.

Ele é livre,
ele é humano, ele sabe viver,
ele é.

sábado, 19 de abril de 2008

Olá! ^-^


Bom, como começar?!..
Eu há muito tempo, há alguns anos,
começei a escrever textos e textos como se fossem
redações de escola, e textos comuns sobre meus reais sentimentos,
sobre o meu eu e sobre a vida ao meu redor.
E recentemente amigos próximos me indicaram que um meio de
não continuar guardando isso tudo na poeira, era postar em um blog,
pelo menos algumas pessoas irão ler, e não ficará tudo no abandono,
"acredito eu". ^-^
Então aí vai um pouco de mim,
e espero que a cada dia com uma nova inspiração,
ou pelo menos uma vez por semana umas palavras um tanto quanto confusas
no meio desse turbilhão. Beijos. =)




Devaneios e loucuras.

Desejos que permanecem na memória por anos a fio,
eles que nos levam ao caos ou aos céus,
um momento apenas, um devaneio entre a loucura e o desejo,
loucura de ir atrás de algo, de tentar algo, de apenas tentar,
não de conseguir. Correr atrás de um pedido,
de algo inesperado, do impossível talvez.
Desejo que nos leva e tráz aonde desejamos ir
por algum motivo ou não, que nos carrega em ilusões
e sonhos, de imagens não vistas ou já imaginadas.
Algo q chamou a atenção naquele devido instante,
e capta a nossa atenção de forma que por leve curiosidade
sobre tal, nos sustenta.
Devaneio ou não, piração ou não,
algo que existe no inexistente,
surge do além, e vai, e quando volta não se vê,
ele é transparente, como água, como uma neblina
que não se toca, que não se sente.
Algo que se esparrama e só se escuta, mas não se suja.
Grita, mas não vemos o que é, se sente dor, se sente alegria.
Alguém que mata, algo que rola e despenca, não sabemos
se morreu, se está apenas inerte, se é vivo ou morto.
Apenas silencia, toca, grita, cai, mas não se move mais
ou em nossa loucura não se sente, não aparece, nem desaparece.
Entra, sai, vem, volta, abre, fecha, não se sabe, não sabe de nada,
não vejo, não toco, não escuto, não penso, e quando penso, desejo.
Desejo entre flores e trevas, desejo do claro ao escuro,
do branco e do preto, algo que não é para ser, q não era para existir,
como uma cólera em um copo d'água, como uma borboleta em seu casúlo,
como um alvo e sua flecha, algo que encaixa, algo q faz sentido,
e ao mesmo tempo não faz o menor sentido.
Se desfaz, remenda, e se desfaz novamente, não é posto mais sempre no mesmo lugar,
é retirado, é idealizado, e é desmentido no segundo seguinte.
Do contrário ao contrário, do verso pro inverso, de cima para baixo,
imaginação fora do eixo, igual ao planeta, fora de algum lugar.
E você, eu, você, eles, viajam, sentem, interpretam, diferente,
do certo pro errado, do definido pro indefinido.
Se o céu é azul por que não poderia ser verde?
Se a lua é branca por que não poderia ser azul?
Se a natureza é verde por que nao poderia ser vermelha?
Se o sangue é vermelho por que não poderia ser amarelo?
Se eu fosse você, se você fosse eu, se fossemos um só,
em harmonia, se fossemos os dois a mesma pessoa,
cada qual com suas loucuras, unidos pelo mesmo corpo,
o astral seria diferente ou entraria em conflito?.
E o escuro fosse escuro e o céu fosse claro,
se fundir um no outro tornaria tudo diferente? .
Se um não tá, o outro tá, e se ele some, ele pode aparecer?
Sintonia, desarmonia, ficção, realidade, distância,
confusão, intuição, reflexão.