sábado, 19 de abril de 2008

Olá! ^-^


Bom, como começar?!..
Eu há muito tempo, há alguns anos,
começei a escrever textos e textos como se fossem
redações de escola, e textos comuns sobre meus reais sentimentos,
sobre o meu eu e sobre a vida ao meu redor.
E recentemente amigos próximos me indicaram que um meio de
não continuar guardando isso tudo na poeira, era postar em um blog,
pelo menos algumas pessoas irão ler, e não ficará tudo no abandono,
"acredito eu". ^-^
Então aí vai um pouco de mim,
e espero que a cada dia com uma nova inspiração,
ou pelo menos uma vez por semana umas palavras um tanto quanto confusas
no meio desse turbilhão. Beijos. =)




Devaneios e loucuras.

Desejos que permanecem na memória por anos a fio,
eles que nos levam ao caos ou aos céus,
um momento apenas, um devaneio entre a loucura e o desejo,
loucura de ir atrás de algo, de tentar algo, de apenas tentar,
não de conseguir. Correr atrás de um pedido,
de algo inesperado, do impossível talvez.
Desejo que nos leva e tráz aonde desejamos ir
por algum motivo ou não, que nos carrega em ilusões
e sonhos, de imagens não vistas ou já imaginadas.
Algo q chamou a atenção naquele devido instante,
e capta a nossa atenção de forma que por leve curiosidade
sobre tal, nos sustenta.
Devaneio ou não, piração ou não,
algo que existe no inexistente,
surge do além, e vai, e quando volta não se vê,
ele é transparente, como água, como uma neblina
que não se toca, que não se sente.
Algo que se esparrama e só se escuta, mas não se suja.
Grita, mas não vemos o que é, se sente dor, se sente alegria.
Alguém que mata, algo que rola e despenca, não sabemos
se morreu, se está apenas inerte, se é vivo ou morto.
Apenas silencia, toca, grita, cai, mas não se move mais
ou em nossa loucura não se sente, não aparece, nem desaparece.
Entra, sai, vem, volta, abre, fecha, não se sabe, não sabe de nada,
não vejo, não toco, não escuto, não penso, e quando penso, desejo.
Desejo entre flores e trevas, desejo do claro ao escuro,
do branco e do preto, algo que não é para ser, q não era para existir,
como uma cólera em um copo d'água, como uma borboleta em seu casúlo,
como um alvo e sua flecha, algo que encaixa, algo q faz sentido,
e ao mesmo tempo não faz o menor sentido.
Se desfaz, remenda, e se desfaz novamente, não é posto mais sempre no mesmo lugar,
é retirado, é idealizado, e é desmentido no segundo seguinte.
Do contrário ao contrário, do verso pro inverso, de cima para baixo,
imaginação fora do eixo, igual ao planeta, fora de algum lugar.
E você, eu, você, eles, viajam, sentem, interpretam, diferente,
do certo pro errado, do definido pro indefinido.
Se o céu é azul por que não poderia ser verde?
Se a lua é branca por que não poderia ser azul?
Se a natureza é verde por que nao poderia ser vermelha?
Se o sangue é vermelho por que não poderia ser amarelo?
Se eu fosse você, se você fosse eu, se fossemos um só,
em harmonia, se fossemos os dois a mesma pessoa,
cada qual com suas loucuras, unidos pelo mesmo corpo,
o astral seria diferente ou entraria em conflito?.
E o escuro fosse escuro e o céu fosse claro,
se fundir um no outro tornaria tudo diferente? .
Se um não tá, o outro tá, e se ele some, ele pode aparecer?
Sintonia, desarmonia, ficção, realidade, distância,
confusão, intuição, reflexão.