segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Homem


Salve os homens da injúria, do desatino, da ilusão,
da invasão, do ódio,
da guerra, do ciúme, da inveja, da tristeza.
Os homens feitos para paz, se consolidam como uma muralha,
se materializam como verdadeira
s rochas, sentimentos
de intensa matéria, de luz,
e de tranquilidade.
Leve e feliz, o homem sabe viver,
sabe deixar as coisas acontecerem,
ele sabe, ele crê e ele imagina,
tudo acontece, e ele flui, ele relaxa,
ele
tem a sua vez de ir, de cantar, de dançar, de ler, de escrever e de correr.
Uma dádiva, uma palavra de perdão,
um alívio, desculpas.
Nada que nao diga o que o homem deve ser ou não,
ele é ou ele não é,
ele pode ser digno ou não,
digno de palavras, digno de sentimentos, digno de amor, digno de ter oportunidade de viver.
Ele nada mais é do que um ser humano,
pode ter alegria como pode ter tristeza. Mas as lágrimas são como a chuva, elas caem, e se vão.
Um dia elas podem voltar n
ovamente, mas num outro dia, numa outra época e por outro novo motivo. Lava, purifica, deixa o espírito novo.
O homem
é como uma flecha, tem rumo e destino certo, não sabemos onde vai cair de fato, mas completará seu caminho.
O homem cria, erra, refaz, desfaz, se desculpa,
se culpa, é dominado, é conquistado, mas aprende.
Acredita no potencial do outro, desacredita, mas confia, observa, e imagina.

Ele é mais do que seu pensamento,
mais do que a força e mais do que o seu próprio eu. Ele está em sintonia e em harmonia. Ele vê e pergunta.
Ele pensa e argumenta.
Ele protesta.

Ele tem seu livre-arbítrio.

Ele é livre,
ele é humano, ele sabe viver,
ele é.